Nem Super – Heróis Nem Coitadinhos

Na vida não somos heróis nem coitadinhos, porem muitas vezes nos colocamos como tais. Aqueles que gozam de saúde física e mental, acabam  perdendo tempo com tantas queixas vãs que não fazem sentido, outros nos presenteiam com histórias de vida, de superação, garra, determinação. Pessoas com deficiências que tem sonhos, desejos, dificuldades, talentos e vontades. Apesar de algumas leis terem sido criadas no sentido de assistir ao deficiente, falta eficiência no seu cumprimento, sendo assim, os deficientes enfrentam uma batalha diária no Brasil na busca pela inclusão social e para conscientização da população no sentido de garantir respeito à diversidade.

É preciso refletirmos sobre nossas ações, pois tudo que fazemos causa impacto em nossas vidas, é importante que pensemos em promover  ações  relacionadas ao resgate dos valores humanos  que serve de ponte para nos transformarmos.

EDUCANDOS E EDUCADORES SEUS DIREITOS E O CURRÍCULO

O prof. Miguel Gonzalez Arroyo é doutor em Educação, professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais (aposentado), foi Secretário Adjunto de Educação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, coordenando e elaborando a implantação da proposta Político- Pedagógica “Escola Plural”. Além de acompanhar  propostas educativas em várias redes públicas de ensino do país, desenvolve pesquisas em escolas públicas populares, fato este que o autoriza a discutir com muita propriedade temas como: educação, cultura escolar, gestão escolar, educação básica, currículo e diversidade.

Dentre suas publicações, destacam-se os livros: Ofício de mestre: imagens e autoimagens. (Vozes, 2000; 2006; 2008; 2009); Da escola carente à escola possível. (Loyola, 2003); Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. (Vozes, 2004; 2006; 2007; 2008; 2010); Currículo, território em disputa. (Vozes, 2011). Em parceria com outras profissionais da educação, participou da organização de outras obras, podendo ser citadas “A reconfiguração da escola: entre a negação e a afirmação dos direitos” (Papirus, 2009 – juntamente com Anete Abramowich) e “Por uma educação do campo” (Vozes, 2004 – com CALDART, Roseli Salete e MOLINA, Mônica Castagna).

 

Ao longo do tempo e do espaço, o conceito de currículo vai se transformando, se adaptando as mudanças e necessidades pelas quais atravessa nossa sociedade, e diferentes correntes pedagógicas tornam-se responsáveis pela construção tanto da identidade como da subjetividade. No texto “Educando e Educadores: seus Direitos e o currículo”, o autor Miguel Gonzáles Arroyo, acredita ser o momento oportuno para repensar e refletir as indagações sobre o currículo escolar, seu ordenamento, suas hierarquias, a segmentação dos conhecimentos em disciplinas e as cargas horárias que condicionam o trabalho dos educadores e dos educando. Ele fala da educação como direito de todos e uma escola plural que atenda a diversidade e aos diversos, de ações coletivas por educação no campo, indígena e quilombola.

 

Podemos partir da hipótese de que as indagações mais radicais sobre o currículo vêm das insatisfações com a organização do trabalho que o ordenamento curricular tanto condiciona aos sujeitos da ação educativa. Temos assim, sujeitos mais qualificados que reivindica horários de estudo, planejamento, tempos de atividades programadas e tempos coletivos. Miguel G. Arroyo ressalta também a importância do trabalho coletivo dos profissionais da educação, que reagem à condição de aulistas, avançam na autoria de sua prática e vão construindo parâmetros de sua ação profissional. Ao mesmo tempo em que os educadores têm novas sensibilidades sobre si mesmo e suas identidades pessoais vêm sendo redefinidas, mudanças significativas vêm acontecendo nas identidades dos educando, e no mesmo tempo que o contexto escolar está em constante evolução, o educando também evolui e cada vez mais questiona, exige do educador novas concepções.

Os educando são sujeitos centrais na ação educativa são sujeitos de direito ao conhecimento e ao conhecimento do mundo do trabalho, interrogam sobre o que ensinamos e como ensinamos e sobre a organização curricular, sendo assim, é preciso mapear imagens e concepções dos alunos e transformar em aprendizagem significativa. Para Arroyo a reorganização do tempo escolar e ciclo de formação é uma proposta que se encontra sintonizada com a lógica do desenvolvimento humano, por isso, é preciso construir uma escola e um currículo Plural que de conta da formação de todas as dimensões, organizar o currículo respeitando os tempos humanos, o trabalho docente e as pedagogias.

O desenvolvimento humano se da em etapas diversas, um currículo que leva em consideração os diversos tempos da formação humana, os saberes vivos que está nas vivências e saberes do educando é muito mais rico do que uma organização seriada por níveis. Logo os currículos organizam conhecimentos, culturas, valores, técnicas e artes a que todo ser humano tem direito. A escola tem que ser um lugar humano que vai olhar e acolher aqueles que chegam com identidade de classe, raça, gênero, campo, cidade e periferia e trate todos de forma justa e com igualdade, perante os saberes e a capacidade de aprender, e segundo a LDB N° 9394/96, recoloca à  educação na perspectiva da formação e do desenvolvimento humano pleno.

 

CONSIDERAÇÔES FINAIS

De acordo com o texto exposto acima, a educação contemporânea vive um desafio constante, em função das modificações que vem avançando muito rápido em todos os ângulos, precisamos refletir sobre as variáveis e as forças que compõem toda estrutura escolar. Porem, não da para pensar em modificações, sugestões, novas propostas sem antes considerar a diversidade e os diferentes grupos humanos e trata-los de forma justa e igualitária, Nota-se que ao longo do tempo muita coisa já mudou no sistema educacional, mas, ainda esta longe do ideal, e se a escola esta mudando, o aluno também não podemos resistir a isso e ficarmos estáveis, temos que investir na formação continuada para sermos profissionais capazes de olhar nossa prática e avalia-la, tomar decisões e criar estratégias que favoreça uma educação continuada para nosso futuro educando. Foi possível constatar que o texto educadores e educando: seus direitos e o currículo, articula com a disciplina Integração Curricular: Tempos e espaços, pois durante nossas aulas debatemos temas que também é abordado no texto acima, os currículos, os sujeitos da ação educativa, os saberes e conhecimento dentre outros.

 

É Tempo de Aprender

“Educação não transforma o mundo, educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo” (Paulo Freire).

É com base nessas palavras que venho construindo e ampliando os meus conhecimentos, aprendendo a respeitar as diferenças, sendo levada a refletir sobre a prática do educador e como está prática, através das disciplinas possibilita ao aluno desenvolver suas habilidades e competências. Educar é um ato constante de ensinar e aprender.

Os Riscos da Internet para as Crianças

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A internet trouxe para dentro das casas a complexidade do mundo real, todas as possibilidades de conhecimento e informação. Hoje em dia há  um número crescente de crianças e adolescentes que fazem uso das redes sociais, o modo como as crianças se comportam online é um dos assuntos que mais preocupam os pais, além de se preocupar eles também tentam gerenciar o conteúdo das informações.
O desconhecido assusta e amedronta, por essa razão, os pais que desconhecem todas as possibilidades das novas tecnologias sentem-se impotentes para colocar os limites necessários, de modo que seus filhos possam usufruir dessa tecnologia com maior segurança possível. As escolas podem trabalhar junto às crianças a forma adequada de uso da internet e dos games, assim como proporcionar um espaço para a discussão dessas questões com os alunos e suas famílias.

Para proteger as crianças dos riscos inerentes de viver nesse mundo conectado, no qual os perigos estão ao alcance de uma tecla do computador é preciso impor limites e regras de seguranças tais como:

  • Evitar a exposição excessiva ao postar videos e imagens pessoais em redes sociais.
  • Evitar o uso da internet em demasia, limitando os horários.
  • Estimular a convivência dos filhos com colegas e amigos, promovendo encontros para brincadeiras e momentos de descontração.
  • utilizar softwares para controlar os acessos a conteúdos impróprios e envio de informações importantes por meio de bate-papos online.
Referências:
Revista pátio julho/ setembro 2011